Como a marca dos nossos corpos
Nenhum sinal restará da nossa presença neste
lugar.
O mundo fecha-se atrás de nós,
A areia alisa-se.
Já se deixam ver as datas
Em que não existirás,
Um vento sopra já nuvens
Que não choverão sobre nós os dois.
E o teu nome consta já das listas de passageiros
de navios,
E dos registos de hotéis,
Cujos nomes só por si
Amortecem o coração.
As três línguas que sei,
Todas as cores com que vejo e sonho:
Nada me valerá.
Sem comentários:
Enviar um comentário